sexta-feira, 13 de maio de 2011

Relatório do Acampamento de Páscoa – 2011

         - Patrulha Raposa –

Este ano, o Acampamento de Páscoa da Expedição 30 realizou-se entre os dias 16 e 20 de Abril, no Campo Escutista de Monte de Trigo, junto a Idanha-a-Nova. O imaginário, elaborado pela Patrulha Raposa, estava relacionado com a 2ª Guerra Mundial, mais concretamente com os pilotos suicidas japoneses, os chamados “kamikases”. Para nos tornarmos uns deles tínhamos de ultrapassar diversos desafios.

                   1º Dia (16 de Abril)...

                   No 1º Dia, concentrámo-nos na sede por volta das 8h30m, com as mochilas às costas e a expectativa de um grande acampamento! Com o material preparado, carregámos o autocarro que entretanto havia chegado e entrámos.
                   A longa viagem começou, e entre conversas, sestas e jogos, chegámos rapidamente a uma estação de serviço, onde parámos para ir à casa de banho, comer qualquer coisa ou simplesmente apanhar um pouco de ar. A viagem prosseguiu, e quando chegámos, era quase hora de almoçar. Comemos e escolhemos o espaço destinado a cada patrulha. Após o almoço, dirigimo-nos aos respectivos campos, montámos as tendas, trocámos a farda por um vestuário mais confortável e dedicámo-nos às construções, que nos ocuparam a tarde. A mesa da nossa patrulha ficou completa e usámo-la para confeccionar o jantar, esparguete à Bolonhesa.
            Saboreámos a deliciosa refeição e lavámos a loiça rapidamente, uma vez que de seguida tínhamos um Jogo Nocturno, o jogo do Farol.
         O “farol” encontrava-se numa localização difícil, e na noite escura, subir uma inclinada encosta cheia de pedras e picos, com a perspectiva de podermos cair a qualquer momento, ou ser vistos pelos chefes e regressar ao início deste árduo percurso, não é muito fácil. Mas, ao contrário de jogos do Farol feitos anteriormente, foi interessante e exigiu paciência da nossa parte, aliás, foi utilizado com Desafio da Paciência, um dos desafios a superar.
         Após o jogo, fomos dormir. Todos, excepto os guias, que se reuniram para o primeiro Conselho de Guias deste Acampamento. Após esta reunião, dirigimo-nos para as tendas, e adormecemos.

         2º Dia (17 de Abril)...

         Acordámos de manhã para o Jogo de Vila, a realizar em Idanha-a-Nova. Segundo o imaginário, esta actividade tinha como objectivo fazer um reconhecimento da zona a atacar por nós, os pilotos kamikases.
         Tomámos o pequeno-almoço, cereais de mel com leite, e lavámos a loiça. Era hora de iniciar a caminhada de 6 quilómetros até ao local do jogo, que começou junto à Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.
                  Foram-nos explicadas as regras deste jogo, e distribuído o questionário com as perguntas do mesmo, juntamente com uma sopa de letras que, resolvida, nos indicava os postos a visitar, onde se encontravam peças de um puzzle. Quanto à habitual tralha, desta vez foi diferente. Os chefes decidiram que alguns de nós, um de cada patrulha, transformar-se-ia num verdadeiro japonês, ou pelo menos assim pareceu, pelas roupas que trazíamos vestidas, e que foram oferecidas pelos simpáticos habitantes deste local.
                   O jogo era longo, e à uma da tarde, hora estipulada para o fim do jogo, nenhuma patrulha tinha completado os postos na totalidade. Deste modo, a equipa de animação cedeu mais 20 minutos para a conclusão do jogo, o que, mesmo assim, não chegou para acabar tudo. Enquanto esperávamos a partida de volta ao campo, montámos o puzzle e eu (Bia) vesti-me de japonesa, e o Duarte tirou uma fotografia.
         A viagem foi longa e cansativa, mas valeu a pena, sabendo que tínhamos o almoço, salada russa, já preparado pelos chefes, que o fizeram para nós no campo, e, por isso, foi com muito entusiasmo que avistámos o parque escutista e corremos para o almoço e para o descanso! E mal sabíamos o que nos esperava o dia seguinte...
         Depois do almoço, celebrámos a Eucaristia, com o Pe. Sílvio, ao ar livre, e tivemos também um momento de reflexão.
         Após a Missa foi-nos dado algum tempo para os banhos, de água fria, muito fria!
Ao jantar, comemos bifes com arroz e cogumelos, que ficou delicioso.
         À noite fomos dormir, para efectuar o Raid do dia a seguir com a energia necessária, todos, menos os guias, que tivemos o habitual Conselho de Guias, e recebemos uma notícia que nos deixou contentes, muito contentes.... O raid, para a Patrulha Antílope não ia começar logo de manhã, mas logo de noite! Mais concretamente, pelas 4 horas da manhã!!!
         Comunicámos aos sub-guias esta novidade, e, pelo menos no meu caso, esta foi muito bem recebida (o Duarte quase começou aos pulos de contente!). Eram 0h30min quando finalmente nos deitámos, mas não por muito tempo...

3º Dia (18 de Abril)... (quer dizer a parte do dia é discutível, tendo em conta que eram 4 da manhã...)

         Acordámos. Ainda não tinham passado 3 horas desde que havíamos adormecido e o sono era visível nas nossas caras. Estávamos ainda meios adormecidos, pelo que a operação de arrumar as mochilas demorou um pouco mais do que seria esperado, mas no fim partimos, os 10, com um mapa na mão e rumo a Idanha-a-Velha.
         Estávamos verdadeiramente entusiasmados, o Sol naquele dia havia sido mais preguiçoso que nós, e quando decidiu iluminar-nos caminhávamos já há mais de duas horas.
         Com músicas, risos, conversas e fotografias pelo meio, em pouco tempo percorremos os sete quilómetros que nos levaram a um posto, situado numa rotunda. Neste, propuseram-nos que, enquanto kamikases que éramos, encontrássemos as 10 munições (bolas de ténis) espalhadas pelas redondezas. De seguida, pediram-nos para pensarmos em dez leis para os kamikases, e prosseguimos o nosso caminho, desta vez acompanhados pelo Fred, e com um ritmo que deixou para trás algumas conversas e risos, as paragens, as fotografias a cada cinco metros, mas que nos permitiu fazer o caminho que restava até Idanha-a-Velha num abrir e fechar de olhos. Convém não esquecer que catorze quilómetros já lá iam, e os ponteiros dos nossos relógios não passavam muito das 7h da manhã...
        
         Entretanto, num outro local não muito longe dali, em campo, local este que havíamos deixado quando a lua ainda sorria para nós, outros exploradores despertavam. Talvez tenham ficado espantados pela ausência daqueles que tanta falta lhes fazem (e há sempre aqueles que desatam a chorar... vá lá... sabem de quem é que eu estou a falar... começa por M... não é difícil!), mas mesmo sem nós, conseguiram despachar-se (os milagres acontecem...) e partir para onde nós nos encontrávamos há cerca de duas horas, a pequena aldeia de Idanha-a-Nova. Alguns pelo seu pé quase todo o caminho, mas a maioria com uma preciosa ajudinha de quatro rodas...
         Quando todos nos encontrávamos lá, o Raid ia começar. Distribuíram-nos não um, mas dois mapas com os postos que se tornaram o nosso destino, e um saco, que continha uma fita de tecido, um carrinho de linha branca  
O percurso coincidia com um percurso pedestre, uma Grande Rota, e os tracinhos nas pedras, postes e paredes acompanharam-nos pelas nossas paragens: uma perto de Monsanto, uma no Santuário da Sra. Da Azenha, e as outras ao longo do nosso caminho, nos mais diversos pontos.
 Durante o caminho, toda a patrulha se comportou bem e andou depressa, menos a Matilde, cujo comportamento atingiu o pico, até ultrapassar a paciência de qualquer um. Mas, retirando este tipo de pormenores, passámos por postos com as mais diversas tarefas, tais como identificar países do Mundo, realizar uma arma de arremesso, construir um cavalete para transportar um elemento, entre outros. Finalmente, após ultrapassar todos os desafios, chegou a derradeira viagem, até Penha Garcia. Descalços pelo alcatrão, eu e o Duarte, cujos pés dentro das botas ameaçavam desfazer-se num monte de pedaços a qualquer momento, olhámos esperançosos quando avistámos à nossa frente a imagem dos Bombeiros desta localidade, chegámos e sentámo-nos. Nesta altura, todos nos encontrávamos juntos, ou quase todos, com excepção da Patrulha Falcão, cujo paradeiro era desconhecido.
Neste tempo que tivemos de descanso, à entrada dos Bombeiros, aproveitámos para coser os últimos botões na fita branca. Chovia. Não muito, o suficiente para nos encontrarmos algo molhados, e para nos amontoarmos junto à entrada dos Bombeiros, onde não entrava a chuva.
Para nossa enorme alegria, estacionou perto de nós um autocarro, da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, que tinha um condutor com uma linguagem algo inapropriada ao telefone... Mas que foi muito prestável ao andar às voltas para ver se avistava a Patrulha Falcão, para que estes subissem para o autocarro, mas tal busca mostrou-se infrutífera.
Cansados, muito cansados, chegámos a campo. Jantámos esparguete à Carbonara, e preparámo-nos para um grande jogo, “O Grande Quiz”. Foi o desafio Intelectual. Ao entrarmos, distribuíram-nos umas fitas que nos tornaram uns kamikases ainda mais verdadeiros, mais um bocadinho e já ninguém desconfiava (alguns pareciam o Naruto mas enfim...)
As regras eram claras e o Alex rapidamente as conseguiu explicar: Perguntas de resposta múltipla com quatro opções, e apenas tínhamos de levantar um papel com a letra escolhida (A, B, C ou D); as chamadas “Perguntas de Algibeira” cuja resposta era um número, e devia ser escrita uma aproximação, sendo que a patrulha mais próxima ganhava, e havia um bónus no caso de se acertar em cheio, e um jogo em que a patrulha devia cantar uma música com determinadas palavras, escolhidas pelos chefes (como “selvagem”, “lua”, etc.)
         Entre as perguntas e jogos representámos uma peça, que havíamos preparado. Foram todas muito divertidas, desde a da Patrulha Cavalo, que era uma espécie de versão moderna da Mulan, mas que se chamava Kiumi; a da Patrulha Falcão, um soldado algo surdo, que por isso se enganava ao obedecer às ordens; a da Patrulha Lince, que era sobre um soldado que espirrava sempre que ouvia uma mentira; a da Patrulha Morcego, sobre os estranhos hábitos de Yokagonomato; e, finalmente, a da Patrulha Raposa, sobre um soldado muito aborrecido, que colocava muitas perguntas estúpidas, e recebia respostas igualmente estúpidas do seu Sargento, que não tinha muita paciência para as perguntas dele.
Mais tarde, fomo-nos deitar, excepto Guias  que tiveram o habitual Conselho de Guias, o penúltimo deste acampamento!
Quando este acabou, fomos dormir também.

4º Dia (19 de Abril)…

Acordámos de manhã à hora da alvorada. Tomámos o pequeno-almoço e vestimos os fatos de banho, menos a Matilde, que começou a chorar, pois não gostava de canoagem e recusou-se a vestir o seu fato de banho. Era um dia muito esperado, que incluía canoagem, o que nos deixou muito entusiasmados!
Dirigimo-nos para a Barragem Marechal Carmona, a cerca de 2 quilómetros dali.
De manhã, começámos por superar o desafio da coragem, que, para ser sincera, não exigiu muita coragem. Consistia em dar um mergulho na barragem, e, com a água pelo pescoço, retirar a parte de baixo do fato de banho (para os rapazes, os calções de banho) e mostrá-la, voltar a colocá-la e sair da água, que por sinal nem estava fria. Em seguida, com as nossas fitas de kamikases na cabeça, bebemos uma mistura a simular a bebida tradicional japonesa, feita com aguardente de arroz (o “sachet”, não sei como se escreve mas há-de ser uma coisa do género…), gritámos “banzai!”, ou “viva!”, traduzindo, e, dois a dois, entrámos nas canoas ou kayakes, e demos uma volta à mesma, regressando depois ao local da partida. Após estas viagens, começou a missão, com destino à ilha de Pearl Harbour, situada no Pacífico, ou, neste caso, no centro da barragem.
Lá, cada patrulha devia encontrar oito munições, que, mais uma vez, correspondiam a bolas de ténis, marcadas com as iniciais das patrulhas. Não foi uma tarefa fácil, e por mais que tivéssemos tentado, a nossa patrulha só encontrou 7 das nossas bolas, e passado algum tempo regressámos a “terra”.
Era hora do almoço: “ração de combate”, que consistiu numa ou mais sandes de atum, uma de paio ee uma de queijo, um sumo, um iogurte, uma peça de fruta e um pequeno chocolate.
Após esta refeição, e com as munições à nossa disposição, partimos de novo, mas com o objectivo de derrubar de um porta-aviões (canoa) os seus aviões (de papel, mas isso são pormenores…). Após uma grande confusão, canoas viradas, cheias de água, grandes molhas, etc. Conseguimos apanhar todas as bolas de ténis e aviões e regressar com as canoas, puxando-as para terra.
Reunimo-nos em patrulhas, pois o jogo seguinte consistia na interpretação de uma mensagem em homógrafo, que o Alex transmitiu. Obviamente, tínhamos uma cábula por onde nos guiar, e a frase foi transmitida pausadamente. Como tal, foi fácil compreender a informação recebida.
Por volta das 18 horas, arrumámos o material e as canoas e partimos para campo.
Chegámos e preparámos o Fogo de Conselho. O jantar foi frango “à Brás”, ou melhor, devia ter sido Bacalhau à Brás mas enfim, assim também soube bem...
Após saciarmos a nossa vontade de comer, reunimo-nos na casa que servia de apoio, onde já se havia realizado o Quiz, e sentámo-nos. Começou o Fogo de Conselho, com a presença de todos, excepto a Falcão, que ainda não tinha chegado do Raid! Faltava pouco para o grande dia (o meu aniversário!) … A animação desta actividade, da autoria do Zeca e do Duarte, foi verdadeiramente divertida, e as peças preparadas, no geral, também. Passou da meia-noite sem ninguém reparar, era dia 20 de Abril e eu fazia anos! No entanto, algum tempo depois, alguém exclamou: “É meia-noite e um quarto!”, e foi então que explodiram os “Parabéns!” vindos de toda a gente. Para minha surpresa, tive um agradável presente, logo ali bem no início do meu dia, um bolo! Repartimos e comemos com grande vontade.
À noite, todos se foram deitar, excepto os Guias, e, desta vez, também os sub-guias! Após o Conselho de Guias, o último deste acampamento, queríamos passar algum tempo juntos, mas era tarde e como tal os chefes ordenaram que nos deitássemos todos nas respectivas tendas. Assim, dormimos.
5º Dia (20 de Abril)…

À hora de acordar, levantámo-nos e começámos a arrumar as coisas. Vestimos farda, e a restante roupa foi toda guardada dentro das mochilas, para não voltar a sair de lá, como que a anunciar a despedida do campo.
Tomámos o pequeno-almoço, e houve inspecção de campo, pelo que ajeitámos as construções e deitámos fora algum lixo que lá se encontrava. Lavámos também toda a loiça e a própria caixa! De seguida, limpámos e arrumámos o campo, desmontámos construções, e levámos (quase) todo o material.
Para nossa irritação, começou a chover um bocadinho, e, para irritar, o bocadinho tornou-se num bocadão, que se tornou numa chuva a potes, que ainda se transformou em trovões e relâmpagos quase assustadores. A correr, já um pouco molhados, conseguimos transportar tudo e entrar nos autocarros.
A viagem decorreu calmamente, e foi divertida, como sempre. Desta vez, até incluiu uns jogos do Lobo!
Quando chegámos, tive outra surpresa, e, adivinhem, outro bolo! Outra canção dos “Parabéns”, e outras velas sopradas. A este ritmo ficamos todos gordos… A minha mãe e a minha avó repartiram-no por todos.
Levámos o material para a sala e arrumámo-lo nos sítios. Depois disso, dirigimo-nos às nossas casa, decerto para tomar um bom banho, mas com a cabeça a  imaginar já a próxima aventura!

Por: Beatriz Lopes

terça-feira, 29 de março de 2011

Relatório do Acampamento Carnaval

1º Dia...
No1º dia, reunimos na sede as 9h30 da manhã. Da nossa patrulha, os elementos que foram à actividade foram:  
  - Miguel Vieira
  - Afonso Gomes
  - Matilde Gonçalves
  - Duarte Gray (o boss, segundo ele...)

Quando chegámos à sede, preparamos tudo para o acampamento e pusemos tudo o que iriamos precisar cá fora, num monte e, felizmente, havia uns carros para levar o nosso material para o “Campo Base Pedra Amarela”, local onde se realizou o acampamento. Depois disto, fomos a pé só com as nossas mochilas até Cascais. Estava um tempo bastante estranho, pois  de Lisboa até ao Estoril estava um sol radiante, enquanto no Monte Estoril e em Cascais havia nuvens muito escuras e, ao ponto de quando entrámos no centro de Cascais  começar a chuver.
Apanhamos o Autocarro até à base da rua que vai dar ao Campo Base da Pedra Amarela. A viagem foi curta, mas quando saimos do autocarro começou a chover -pouco, mas o suficiente para molhar as capas das mochilas.
Quando estavamos quase à porta do campo o telemóvel do Duarte toca e adivinhem quem era?
«A Bia!»
Ela liga e diz:
-Olá Duarte como está a correr o acampamento? Olha eu estou aqui em Paris num hotel maravilhoso e não estou a apanhar chuva!
Quando chegamos a campo era por volta das 11h00, já não estava a chover e decidimos montar as tendas antes de almoçar. Foi nestes momentos que senti a falta da Bia, pois é tudo muito mais rápido quando somos dois e não temos de estar a explicar tudo a todos. Mas, mesmo com dificuldades, conseguimos montar as tendas bem e acabar ao mesmo tempo que as outras patrulhas. Quando eu ia almoçar olhei para o lado e notei que as duas tendas da Cavalo eram novas! E eu fiquei extremamente irritado, pois é a segunda vez este ano que a Cavalo tem uma tenda nova durante um acampamento. Por mais que eu pense que há uma hipótese de eles terem comprado essa tenda ainda assim acho um assunto dúbio.
 Depois do almoço, todos arrumaram o seu material nas tendas e trocaram de roupa, enquanto eu começava a construção da mesa. Foram bastante lentos, pelo que não me ajudaram muito.
Quando já tínhamos acabado a mesa e estávamos a atar os troncos nesta, começou a chover outra vez, e só tivemos tempo de pôr o pano de tenda por cima da mesa, mas parou pouco logo a seguir a fazermos isso. Depois disso, os guias foram chamados para Conselho de Guias. Começou a chover outra vez enquanto estávamos reunidos, e então, quando saímos, fizemos uma fossa à volta da tenda para não molhar o quarto da mesma.
Por esta altura eram já 18h15, continuava a chover, agora torrencialmente. A nossa mesa tinha água a escorrer, o suficiente para lavar as mãos. Infelizmente, por causa da chuva a nossa Matilde chorou pela primeira vez (outro momento que a Bia faz falta!).
Devido às condições climatéricas, o jogo nocturno (“O Farol”) foi cancelado pois os chefes pensaram que os elementos mais novos do grupo não iam gostar de se deitar no chão molhado. Portanto, para não ficarmos sem jogo nocturno, jogámos um jogo de adivinhar o inimigo. Este jogo era novo para nós, consistia em que cada patrulha tinha 3 palavras codificadas, 1 nó e um inimigo. Primeiro tinha que se descobrir o código e depois partir procura das outras patrulhas tentar desvendar as suas, adivinhando o nó delas. Então, a patrulha que tinha adivinhado tinha direito a saber as palavras da outra patrulha.
    O jogo passou-se em frente À Barragem do Rio da Mula. Nós adivinhámos o nosso inimigo (que era a Cavalo) mas não conseguimos saber as suas palavras, pois o nó deles era tão complicado que mesmo quando eles o disseram ninguém sabia o que era!
    Quando o jogo acabou, tivemos Conselho de Guias e encontrámos à  porta da tenda dos chefes......uma salamandra!!! Durante o Conselho de Guias, estivemos a falar sobre o dia que tinha passado e sobre o dia seguinte.


2º dia...

Neste dia acordámos bem cedo (às 8h00) e o pequeno-almoço foi pão com leite. O pão estava um pouco atrasado, portanto o pequeno-almoço foi adiado para as 8h30 (mas quando eu fui à tenda dos chefes, depois das 8h00, o “Pestaninha” estava deitado a dizer ao Alex “sim Alex está tudo sobre controlo.”).
Depois desta refeição (incluindo lavagens de loiça) tivemos muito tempo para relaxar e a seguir celebrámos a Missa.
Depois do almoço, tivemos uma caminhada pela Pedra Amarela. Foi muito cansativa para a Matilde que, infelizmente, não tem muita resistência e cansa-se rapidamente. Foi um dia com algumas dificuldades, mais do que os outros. A caminhada foi curta, mas houve duas patrulhas que não souberam ler os mapas e puseram o “pica” no local errado. Depois desta caminhada, houve algum tempo para arrumar os campos, pois tinham acabado de ser inspeciondaos pelo Alex.
O nosso campo, claramente, estava melhor que todos os outros e ganhámos a inspecção!!! Nesse momento, fomos fazer o jantar, que foi muito agradável de fazer, pois tivemos um bom tempo de patrulha.
Depois de comer, tivemos um tempinho para lavar a loiça, e nesse espaço de tempo a Matilde e outras raparigas foram capazes de convencer o Alex a deixá-las ficar em campo, o que foi irritante pois que eu estava a tentar que ela se esforçasse mais.
A caminhada nocturna foi deveras interessante, uma vez que fomos todos juntos excepto a Cavalo, que decidiu tomar outro caminho.
No fim desta actividade foram todos dormir, excepto os guias, que ficaram para mais um Conselho de Guias, onde foram distribuídos todos os papéis referentes à caminhada.



3º Dia...
 Neste dia, acordámos à mesma hora que ontem, e comemos como pequeno-almoço cereais de chocolate (Chocapic).
Ao meio-dia, foi dado aos guias um atelier de pioneirismo sobre como atar os troncos que constituem o tampo da mesa ficarem presos durante o acampamento inteiro.
Depois do almoço (que foi “Ração de Combate”) dividimos o grupo em dois para fazer a actividade de serviço, que consistia em cortar Acácias, mas não o podíamos fazer à balda pois estas são árvores polenizadas pelo vento, largando milhares de milhões de sementes. Em seguida, se o sol bater contra essas sementes elas crecem muito rapidamente, o que faz das acácias espécies invasoras que, portanto, é necessário cortar.. Enquanto o nosso grupo cortava as árvores, as outras patrulhas (Falcão e Cavalo) estavam a fazer o percurso de obstáculos suspenso. Mais tarde, trocámos e fomos nós fazer esse percurso. Era pena só haver um Slide, e apenas uma oportunidade para fazer, , logo aqueles de nós que queriam tentar aventurar-se a algo diferente (como o Slide Australiano) só tinham uma hipótese para o conseguir.
Enquanto estávamos no percurso mencionado acima, começou a chover intensamente, mas durante pouco tempo, o qu foi muito mau pois a chuva molhou-nos e o vento só piorou a situação.
Após esta aventura, voltámos para campo, com o objectivo de fazer o jantar.
Quando escureceu, as raparigas da Cavalo decidiram fazer uma brincadeira, “estigando” o Zeca e o Benny, e por acaso até se saíram bem, e tiveram algumas piadas engraçadas:“o Zeca é feio, o Zeca cheira mal”. Mas, entretanto, o Benny e eu fomos preparar o Fogo de Conselho que tínhamos começado a preparar de manhã, e enquanto nós o fazíamos, as meninas prepararam mais “estigas”, fazendo este “concurso” durar até a hora do jantar.
O Fogo de Conselho, aos olhos de alguns, foi o melhor momento deste acampamento, pois todos trabalhamos muito nas nossas peças, que gozavam com histórias classicas da nossa infância.
Deitámo-nos tarde (os guias), uma vez que passámos muito tempo a discutir o melhor do acampamento e o que foi menos bom.

4º Dia
O úiltimo dia, o dia por que todos ansiávamos, mas por que todos receávamos também. Acordámos à hora do custume, mas desta vez começou a chover durante a desmontagem, logo foi mais complicado dobrar as tendas e fazer o almoço ao mesmo tempo. Pois foi neste momento que eu senti a falta da Bia, porque habitualmente trabalhamos em conjunto: enquanto ela desmontava as tendas eu ia fazendo o almoço. Deste modo, eu evitava andar para a frent e para trás a dar indicações aos dois rapazes que estavam a fazer a comida (ou “o comer”, como diria o Duarte se a Bia não corrigisse…).
A parte mais dificil veio depois, porque, acabando de almoçar às 12h25, tivemos de nos apressar verdadeiramente, para ter tudo pronto para sair 40 minutos mais tarde (às 13h15) com a mesa desmontada, o sisal recolhido, a caixa fechada, os panos de tenda dobrados e todas as outras implicações relativas à saída de um acampamento. Saímos um pouco mais tarde do que estava inicialmente previsto, pois a lavagem demorou um pouco mais do que seria de esperar.
Com muita correria, conseguimos chegar ao autocarro, que se encontrava já parado (pela Catarina) na paragem. Na viagem, fomos encontrando escoteiros pelo caminho até ao nosso destino.
Depois de tanta pressa, saímos do autocarro uma paragem mais cedo, e consequentemente nós não estávamos no Cascaisvilla, onde os chefes esperavam por nós. Logo, quando chegámos a sede não estava lá ninguém, e o Daniel só chegou 1h30 mais tarde, depois do autocarro que vinha depois do nosso chegar ao Cascais Villa.
Pois é com este final dramático que terminou mais um Acampamento de Carnaval, para alguns, o último nos Exploradores!    

By: Duarte Gray
(com correcções e comentários de Bia Lopes)

P.S. - As imagens vão separadas noutra mensagem.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Relatório do Acampamento de Natal 2010:

 Scarie Movie


         Este ano, o Acampamento de Natal realizou-se perto de Vila Verde, em Fontela, na Figueira da Foz, entre os dias 18 e 21 de Dezembro.
         Da equipa de animação, estavam presentes os chefes Ana Marcão, Alex Rippol, Frederico Aguiar (uma noite) e Daniel Pestana (uma noite).

         Dormimos num parque escutista, a Base Vive, que se localiza numa antiga Escola Primária. Este local tinha um espaço relvado, onde montámos as tendas e os oleados onde comemos, além de uma casa com cozinha, uma sala grande e outra mais pequena (que tinha canoas a ocupá-la) e também casas de banho e um chuveiro, assim como um espaço comprido onde as patrulhas guardaram o material e cozinharam.
         Quando chegámos, o parque estava ocupado por uns escuteiros da zona, mas estes não ficaram lá até ao fim do nosso acampamento.

1º Dia (18 de Dezembro) …

          Acordámos de manhã e fomos para a sede, onde nos encontrámos às 8h00. Fizemos as últimas preparações de material, carregámos o autocarro que entretanto chegou e formámos. Depois, entrámos e sentámo-nos nos nossos lugares. Confirmámos a presença de toda a gente e partimos.
          A viagem correu bem, como sempre, com animadas conversas, até que parámos numa estação de serviço. Lá, quem quis comprou alguma coisa para comer ou para beber, outros aproveitaram para ir à casa de banho e outros foram apenas apanhar ar. A viagem continuou calmamente até ao nosso destino, Fontela, na Figueira da Foz.

          Quando saímos dos autocarros formámos e foram-nos dadas instruções para nos despacharmos rapidamente, uma vez que o Jogo de Cidade ia ocorrer nessa tarde e só tínhamos uma hora e um quarto para montar campo, comer o almoço frio e arrumar o material de cozinha das patrulha nos respectivos locais. As patrulhas que tiveram tempo começaram também a montar os panos de tenda que iam servir como espaço para comer.

          Era hora do Jogo de Cidade. Formámos juntamente com uma patrulha do agrupamento que também estava na Base Vive (porque ia participar connosco no jogo) e os chefes explicaram-nos as regras de funcionamento do jogo e distribuíram às patrulhas as folhas com as perguntas, os postos, e claro: a Tralha! Depois desta explicação, fomos de autocarro até à Figueira da Foz, uma viagem muito rápida. Quando chegámos, partimos. Cada patrulha tomou o seu caminho em busca dos postos e da tralha. Tivemos, entre outras coisas, de contar as janelas de um palácio (que tinha muitas!) e os degraus de um pelourinho. Passámos por muitos locais, sempre de olhos postos no chão (à procura de uma formiga!) e com muita animação (fartámo-nos de rir com a Loja do Zé Poupança!). Fomos à sede dos escuteiros locais e ensinámo-los a jogar o jogo “Base 4”, para que eles nos dessem um distintivo do seu agrupamento.
          No fim, parámos na Igreja Matriz, porque íamos assistir à missa. Na Igreja, que também era um posto, tivemos de contar as imagens que lá existiam. Ficámos à espera das outras patrulhas, e em seguida entrámos para ir à missa. Alguns dormiram, outros quase, mas acho que ninguém prestou total atenção à longa homilia do Sr. Padre!
          Quando voltámos à sede, acabámos de montar os oleados e cozinhámos o jantar: esparguete à bolonhesa. Comemos e lavámos a loiça, antes do jogo que se seguiria, que estava relacionado com o imaginário: o Scarie Movie!
          O jogo consistia em procurar 5 monstros e responder a 3 perguntas sobre cada um deles. Eram eles a criação do Dr. Frankenstein; o Drácula; a Múmia Assassina; o Jack, o Estripador e o Lobisomem. Dois dos monstros (o monstro do Dr. Frankenstein e o Lobisomem) estavam dentro da casa de apoio, e os outros três encontravam-se espalhados ao pé de umas canas, os três praticamente juntos, o que não fez muito sentido tendo em conta que a área de jogo que nos tinham dado era enorme.
          Depois do jogo, foram todos dormir (menos os guias e sub-guias que tiveram Conselho de Guias).

2º Dia (19 de Dezembro) …
          Acordámos por volta das 7h30, vestimos roupa confortável e tratámos da higiene, e fomos buscar os cereais e o leite, que compunham o nosso pequeno-almoço. Comemos, lavámos a loiça e formámos antes de entrar para o autocarro, em direcção à enorme praia da Figueira da Foz, onde tínhamos espaço que chegou e sobrou para fazermos os nossos jogos.

          Lá, desenhámos na areia um campo de Base 4 e um de Futebol Humano. Divertimo-nos muito e, como é óbvio, a Raposa ganhou todos os jogos que jogou!
          A seguir, e para tornar o dia ainda melhor, chegou uma actividade inesquecível, o Arborismo no Parque Aventura! Fomos para lá de autocarro e conhecemos os simpáticos instrutores: a Idália, a Mónica e o Leonel! Eles explicaram-nos as regras de segurança e distribuíram-nos os baudriers, que nos ajudaram a colocar. Depois, um a um, fizemos o percurso de iniciação, um percurso muito curto que tinha como objectivo aprender as regras de segurança. Depois disso, havia vários percursos, com um nível de dificuldade crescente: o Percurso Amarelo, o Verde, o Violeta, o Azul, o Vermelho, e, por fim, aquele que só alguns e algumas de nós (os mais velhos e os mais corajosos) fizeram, o Percurso Preto! Todos eles eram fantásticos, com slides, pontes e cordas que foram verdadeiros desafios para nós!
          A meio desta actividade, parámos para almoçar. Comemos feijão-frade com atum, por ser uma comida rápida que podia ser facilmente preparada no local, e uma tangerina. Depois de comer, guardámos os pratos e talheres em sacos, todos juntos independentemente das patrulhas, e prosseguimos com a actividade. À tarde, cada um continuou com os seus percursos e alguns repetiram quando acabaram de fazer todos os que estavam ao seu alcance.
          Por volta das 17h, voltámos a campo, cansados depois de um dia muito intenso. Algumas pessoas aproveitaram o tempo para tomar um merecido banho.
          Sabíamos que o Raid ia ser amanhã, e os chefes distribuíram uma carta por patrulha e a folha com os códigos dos locais dos postos. A patrulha Raposa, e repito, como é óbvio, foi a primeira patrulha a ter os postos marcados todos correctos, e por isso foi a primeira patrulha que partiu no dia seguinte, seguida da Lince.
          Depois do jantar, que foi Arroz à Explorador, lavámos a loiça e tivemos aquilo a que o Alex chamou Noite Criativa. Nesta noite, estivemos todos juntos na sala grande e mostrámos aos novatos e aspirantes como costumavam funcionar os Fogos de Conselho, cantando músicas e fazendo jogos, alguns já nossos conhecidos e outros não.
          Depois desta noite criativa houve uma espécie de Conselho de Guias onde se falou do Raid e onde marcámos na carta o caminho a seguir e anotámos conselhos que nos foram muito úteis. Soubemos também que em vez dos 10 postos iniciais, o Raid seria interrompido após o Posto 7, devido à chuva.
          Depois disso fomos dormir.

3º Dia (20 de Dezembro) …

          Acordámos de manhã, cheios de energia com a expectativa de um grande Raid, por volta das 7h30 pois tinham-nos dito que o pão do pequeno-almoço e da ração de combate chegava às 8h15. Nós estávamos todos prontos, mas o pão, nem sombra dele! Quando os chefes chegaram á era tarde por isso os guias juntaram as caixas de todas as patrulhas e todos juntos fizeram rapidamente o pequeno-almoço de toda a Expedição. Comemos e lavámos a loiça. Posteriormente, arranjámos as mochilas, vestimos impermeáveis (apesar de não estar a chover e coletes reflectores e formámos. Foi distribuído a cada patrulha um rádio walkie-talkie e partimos, pela ordem decidida no dia anterior.

          O Posto 1 situava-se num túnel que passava por debaixo da auto-estrada. O caminho para lá não era longo. Era um posto morto em que, além de picar a nossa folha de postos com o alicate, tínhamos de escrever 5 práticas para proteger o ambiente.
       O caminho para o Posto 2 já foi mais cansativo e alguns elementos tiveram alguma dificuldade (os noviços e aspirantes, principalmente a Matilde), mas chegámos. Situava-se num cruzamento, e era um posto vivo, com o Alex e a Ana. A actividade do posto era protegermo-nos da vinda dos extraterrestres com uma arma. Nós construímos uma catapulta que funcionou na perfeição!
       Era a altura de seguir para Tavarede, e o Posto 3 era no cemitério.       Encontrámos a mica debaixo de uns arbustos, e a nossa tarefa foi…contar mortos! Não pareceu assim tão difícil, mas depressa percebemos que era impossível, eram mais de mil! Acabámos por reparar nos números escritos nas campas e concluímos que eram mais de 904, pois havia campas onde jazia mais de uma pessoa.
Fomos então para o Posto 4, que se situava no Marco Geodésico do Saltadouro, que nós e a Lince sentimos dificuldade em encontrar pois na carta parecia ser mais atrás do que realmente era, e precisámos da ajuda dos chefes para perceber onde realmente era. Quando o encontrámos, descobrimos a mica com o alicate do posto entre umas pedras. Depois de picarmos a folha de posto, como tarefa, levámos um ramo de árvore do local na nossa mochila.
Para chegar ao Posto 5, caminhámos e chegámos a um Marco Geodésico, que tinha um moinho e mesas onde almoçámos. Encontrámos facilmente a mica que estava dentro do moinho e comemos com gosto a refeição de que tanto precisávamos! No fim, saboreámos alguns quadrados dos deliciosos chocolates que os chefes nos deram.
O Posto 6 foi num local fantástico, que tinha 3 enormes pás eólicas e era um Marco Geodésico com duas torres de vigia.
Chegámos ao último posto, o Posto 7, que se situava num Marco Geodésico à esquerda de um Miradouro. Apesar de algumas patrulhas terem chegado ao Miradouro antes de nós, a nossa patrulha (ou melhor, o Duarte!) foi a primeira a descobrir o Marco Geodésico e a fazer o posto.

Depois ficámos à espera das outras patrulhas, menos a Falcão, que ainda não tinha chegado. Entretanto, a Ana foi buscar a Falcão (menos a Sofia, o Bernardo, o Tiago e o Francisco, que ficaram a pé) para os levar para campo juntamente com o Diogo, que por ser guia dos guias foi para lá organizar as coisas; e nós fomos andando para campo. O que nós não sabíamos era a carga de água que em breve ia cair sobre nós. Enquanto íamos andando, a Ana foi passando para levar aqueles de nós que precisavam mais de descansar, e os outros continuaram a andar.
  Após uma longa (e MOLHADA!) caminhada, chegámos a uma esperada paragem de autocarro e descobrimos que havia um autocarro até à Figueira da Foz. Pouco depois, os elementos da Falcão que faltavam chegaram, e a Sofia “trouxe” o autocarro! Juntámos dinheiro entre todos para os bilhetes e entrámos. Quando chegámos, os mais velhos foram andando para campo e os outros ficaram à espera do carro da Ana.
No fim, todos acabaram por ir de carro para campo, alguns percorrendo uma distância maior do que os outros. Alguns tomaram banho, mas todos aproveitaram para vestir roupa seca. Neste dia, ao jantar, devia ter havido o Concurso de Culinária, mas por falta de tempo e por causa da chuva, acabou por ser bifes de perú com arroz.

Mais tarde, foi o Fogo de Conselho, animado pelo Diogo e pelo Zeca. Houve muita animação, várias peças cómicas e a última (a nossa) foi séria. Fizemos primeiro uma dança e depois um momento de reflexão.
Fomos dormir, excepto a Patrulha Antílope, que teve um Conselho de Guias onde, além de outras coisas, decidimos que patrulhas iam limpar que partes da casa. À nossa patrulha calhou limpar… a casa de banho! Depois disto, divertimo-nos muito com um jogo que todos adoramos: o Lobo!

4º Dia (21 de Dezembro) …

         De manhã, acordámos, vestimo-nos e arrumámos as mochilas. Depois disso, tomámos o pequeno-almoço e desmontámos campo. Depois disso, limpámos a casa. Foi rápido e correu tudo bem.
         O almoço foi a tradicional feijoada, que foi cozinhada em quatro panelas para toda a Expedição, e depois foi distribuída por todos os pratos. Comemos e lavámos a loiça.
         Após a refeição, arrumámos o material, acabámos de limpar tudo e fomos para o autocarro, que tinha chegado.        Começou a viagem e correu optimamente, com muita animação e até alguns jogos ao Lobo.
         Quando chegámos, formámos e arrumámos o material.
        
         Acabou então esta actividade com muitos momentos que não vamos esquecer!


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Relatório do Juventura 2010

A Actividade do Juventura decorreu nos passados dias 20 e 21 de Dezembro de 2010. Nesta actividade estiveram presentes, da patrulha Antílope:
  • Diogo Pedroso (sem missa)
  • Guilherme Botelho (sem missa)
  • Maria Bolota (sem noite)
  • Sofia Sérgio (sem raid)
  • Orlando Carmona (meio raid)
  • Carolina Silva (magoada, um quarto do raid)
  • Bia Lopes (sem desmontagem)
  • Duarte Gray (fez todo o Juventura sem se cortar!)
        
O que é?

O Juventura é uma actividade de Guias e Sub-Guias dedicada à formação dos novos guias e ao aperfeiçoamento de todas a técnicas e conselhos para dirigirmos as nossas patrulhas. É concebido pelos agrupamentos da região de Lisboa, neste caso do núcleo da Barra.

Relatório:

No 1º Dia...
         O acampamento começou com a concentração às 08h00 na sede, e como é costume, quase ninguém chegou a horas, excepto o Duarte. Fomos separados em dois carros: um do Daniel (onde cheirava mal e portanto foram as raparigas, porque os rapazes são demasiado esquisitos para isso; e o segundo foi o da Catarina, onde foram todos os rapazes presentes). O acampamento aconteceu no Linhó, nos campos do convento das Doroteias, o que não foi ideal, porque no passado Juventura (2009/10), dormimos numa sala de convívio em Colares.
         Quando chegámos foram distribuídas senhas para o jantar, pequeno-almoço e almoço do dia seguinte. Deram-nos então uma outra senha com um número de 1 a 18, que diziam respeito às equipas. O Duarte e Orlando ficaram juntos, assim como a Bia e o Gui, a Sofia, a Carolina e a Maria Bolota; e o Diogo ficou sozinho. Logo a seguir à chegada de todos os agrupamentos, formámos num círculo. Animadamente, todos lutavam por fazer-se ouvir, a gritar e a cantar apoiando o seu Agrupamento. Em seguida, agrupámo-nos nas patrulhas onde nós íamos estar inseridos durante o acampamento.
         A minha patrulha (12), parecia ser bastante simpática e trabalhadora: foi decidido que o guia seria a Madalena e o Sub-Guia o Rui. Depois desta pequena reunião fomos buscar as nossas tendas que, na sua maioria, eram canadianas (que bom!), e ainda melhor: é que iamos dormir por patrulha nas tendas dadas! Esta decisão não nos deixou muito contentes, pois gostávamos de poder dormir por agrupamento, mas não podíamos fazer nada, uma vez que ainda não sabíamos o que nos esperava.
Depois de montarmos as “lindas” canadianas seguimos para o Raid, que por sua vez acabaria por volta das 18, pelo menos para todos do Estoril, uma vez que algumas patrulhas só chegaram bem depois. Tivemos de preparar uma peça para o fogo de conselho, no meu caso sobre como ser o Guia exemplar (peça séria). Antes do fogo de conselho começar, e depois do jantar, chegou a Sofia, que ficou na mesma patrulha que a Carolina e passaram a noite a “fofocar”! O Fogo de Conselho teve bons momentos, embora houvesse aspectos que podiam ter sido melhores!
        Depois disto, fomos dormir!

No 2º Dia...
           No segundo dia, depois de uma dormida nas canadianas partimos para o pequeno-almoço, que era como habitualmente nos acampamentos (pão com manteiga e, surpreendentemente fiambre e queijo).
           Depois do pequeno-almoço a actividade consistia num conjunto de ateliers, onde falámos sobre as 6 áreas de desenvolvimento, no RAP. Algumas das actividades foram muito boas e bastante originais, tais como a área do intelectual, e uma cujo objectivo era ordenar 16 materiais consoante a sua importância e utilidade na Lua, para a localização dos chefes.
Depois destes ateliers, começou a haver dificuldades em termos de organização. Em 30 minutos, tivemos de almoçar, fardar e ainda desmontar as tendas, o que foi completamente impossível, dado que a minha patrulha ficou nas últimas, e enquanto as primeiras patrulhas já tinham almoçado, e conseguiram ficar preparadas, enquanto eu e a minha patrulha estávamos ainda na fila para almoçar. Quando finalmente cheguei ao final da fila já faltavam 15 minutos para o final do tempo. Depois de rapidamente, só houve tempo para fardar e acabar de arrumar as mochilas, onde só faltava pôr a roupa que tínhamos vestido. Após a arrumação, tivemos de impingir à patrulha uma lavagem de loiça rapidíssima, que foi conseguida.
         Depois, juntámo-nos às nossas patrulhas, que estavam a desmontar as tendas, mas como não sabíamos desmontar uma canadiana, eu pelo menos tive de fazer uma das coisas que eu odeio: receber ordens como se fosse um burro. Achava eu que a pior parte do Acampamento tinha passado, quando, depois de temos acabado de dobrar o duplo tecto, aparece um chefe de Carnaxide que era dono da tenda, e que era chefe do meu Sub-Guia! Eu não gostei muito do chefe (caso para o Duarte lhe chamar T.A.F.), uma vez que estava sempre a mandar para o ar sugestões despropositadas sobre a maneira de dobrar um tenda. Então o meu Sub-Guia insiste comigo para eu “tirar uma peça de roupa suja e limpar a parte molhada e suja da tenda pois não se pode meter neste estado no saco”. Verdade seja dita eu não percebi a necessidade disso. Mas aparte este tipo de situações, acabámos a desmontagem e eu sentei-me junto à Sofia e à Carolina na missa. Depois da missa, e de os Escuteiros do Estoril também terem participado no Ofertório (oferecendo uma vara e um chapéu). No fim da missa, acabou o Juventura, basicamente.
         Foi uma boa actividade, que infelizmente não poderemos repetir, mas virão os próximos, e espero que também eles gostem destas actividades!

Patrulha Raposa
(Duarte Gray, com revisão e correcções de Beatriz Lopes)

T.A.F. – Tentativa de Aborto falhado