terça-feira, 30 de novembro de 2010

Relatório do Juventura 2010

A Actividade do Juventura decorreu nos passados dias 20 e 21 de Dezembro de 2010. Nesta actividade estiveram presentes, da patrulha Antílope:
  • Diogo Pedroso (sem missa)
  • Guilherme Botelho (sem missa)
  • Maria Bolota (sem noite)
  • Sofia Sérgio (sem raid)
  • Orlando Carmona (meio raid)
  • Carolina Silva (magoada, um quarto do raid)
  • Bia Lopes (sem desmontagem)
  • Duarte Gray (fez todo o Juventura sem se cortar!)
        
O que é?

O Juventura é uma actividade de Guias e Sub-Guias dedicada à formação dos novos guias e ao aperfeiçoamento de todas a técnicas e conselhos para dirigirmos as nossas patrulhas. É concebido pelos agrupamentos da região de Lisboa, neste caso do núcleo da Barra.

Relatório:

No 1º Dia...
         O acampamento começou com a concentração às 08h00 na sede, e como é costume, quase ninguém chegou a horas, excepto o Duarte. Fomos separados em dois carros: um do Daniel (onde cheirava mal e portanto foram as raparigas, porque os rapazes são demasiado esquisitos para isso; e o segundo foi o da Catarina, onde foram todos os rapazes presentes). O acampamento aconteceu no Linhó, nos campos do convento das Doroteias, o que não foi ideal, porque no passado Juventura (2009/10), dormimos numa sala de convívio em Colares.
         Quando chegámos foram distribuídas senhas para o jantar, pequeno-almoço e almoço do dia seguinte. Deram-nos então uma outra senha com um número de 1 a 18, que diziam respeito às equipas. O Duarte e Orlando ficaram juntos, assim como a Bia e o Gui, a Sofia, a Carolina e a Maria Bolota; e o Diogo ficou sozinho. Logo a seguir à chegada de todos os agrupamentos, formámos num círculo. Animadamente, todos lutavam por fazer-se ouvir, a gritar e a cantar apoiando o seu Agrupamento. Em seguida, agrupámo-nos nas patrulhas onde nós íamos estar inseridos durante o acampamento.
         A minha patrulha (12), parecia ser bastante simpática e trabalhadora: foi decidido que o guia seria a Madalena e o Sub-Guia o Rui. Depois desta pequena reunião fomos buscar as nossas tendas que, na sua maioria, eram canadianas (que bom!), e ainda melhor: é que iamos dormir por patrulha nas tendas dadas! Esta decisão não nos deixou muito contentes, pois gostávamos de poder dormir por agrupamento, mas não podíamos fazer nada, uma vez que ainda não sabíamos o que nos esperava.
Depois de montarmos as “lindas” canadianas seguimos para o Raid, que por sua vez acabaria por volta das 18, pelo menos para todos do Estoril, uma vez que algumas patrulhas só chegaram bem depois. Tivemos de preparar uma peça para o fogo de conselho, no meu caso sobre como ser o Guia exemplar (peça séria). Antes do fogo de conselho começar, e depois do jantar, chegou a Sofia, que ficou na mesma patrulha que a Carolina e passaram a noite a “fofocar”! O Fogo de Conselho teve bons momentos, embora houvesse aspectos que podiam ter sido melhores!
        Depois disto, fomos dormir!

No 2º Dia...
           No segundo dia, depois de uma dormida nas canadianas partimos para o pequeno-almoço, que era como habitualmente nos acampamentos (pão com manteiga e, surpreendentemente fiambre e queijo).
           Depois do pequeno-almoço a actividade consistia num conjunto de ateliers, onde falámos sobre as 6 áreas de desenvolvimento, no RAP. Algumas das actividades foram muito boas e bastante originais, tais como a área do intelectual, e uma cujo objectivo era ordenar 16 materiais consoante a sua importância e utilidade na Lua, para a localização dos chefes.
Depois destes ateliers, começou a haver dificuldades em termos de organização. Em 30 minutos, tivemos de almoçar, fardar e ainda desmontar as tendas, o que foi completamente impossível, dado que a minha patrulha ficou nas últimas, e enquanto as primeiras patrulhas já tinham almoçado, e conseguiram ficar preparadas, enquanto eu e a minha patrulha estávamos ainda na fila para almoçar. Quando finalmente cheguei ao final da fila já faltavam 15 minutos para o final do tempo. Depois de rapidamente, só houve tempo para fardar e acabar de arrumar as mochilas, onde só faltava pôr a roupa que tínhamos vestido. Após a arrumação, tivemos de impingir à patrulha uma lavagem de loiça rapidíssima, que foi conseguida.
         Depois, juntámo-nos às nossas patrulhas, que estavam a desmontar as tendas, mas como não sabíamos desmontar uma canadiana, eu pelo menos tive de fazer uma das coisas que eu odeio: receber ordens como se fosse um burro. Achava eu que a pior parte do Acampamento tinha passado, quando, depois de temos acabado de dobrar o duplo tecto, aparece um chefe de Carnaxide que era dono da tenda, e que era chefe do meu Sub-Guia! Eu não gostei muito do chefe (caso para o Duarte lhe chamar T.A.F.), uma vez que estava sempre a mandar para o ar sugestões despropositadas sobre a maneira de dobrar um tenda. Então o meu Sub-Guia insiste comigo para eu “tirar uma peça de roupa suja e limpar a parte molhada e suja da tenda pois não se pode meter neste estado no saco”. Verdade seja dita eu não percebi a necessidade disso. Mas aparte este tipo de situações, acabámos a desmontagem e eu sentei-me junto à Sofia e à Carolina na missa. Depois da missa, e de os Escuteiros do Estoril também terem participado no Ofertório (oferecendo uma vara e um chapéu). No fim da missa, acabou o Juventura, basicamente.
         Foi uma boa actividade, que infelizmente não poderemos repetir, mas virão os próximos, e espero que também eles gostem destas actividades!

Patrulha Raposa
(Duarte Gray, com revisão e correcções de Beatriz Lopes)

T.A.F. – Tentativa de Aborto falhado